O Ministério da Saúde tem dado passos importantes em direção à equidade de gênero e raça, no combate ao racismo e na promoção da saúde da população negra. Por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, o Ministério da Saúde lançou recentemente o Boletim Epidemiológico Saúde da População Negra.
Esse boletim fornece um retrato atualizado sobre a saúde da população negra no Brasil e é de extrema importância para o monitoramento dos indicadores de saúde entre as pessoas negras, e servirá como guia para o desenvolvimento de políticas públicas que visam combater o racismo, reduzir as desigualdades e promover a saúde de forma equitativa.
Essa iniciativa mapeia o cenário de saúde e propõe indicadores relevantes como as notificações sobre a doença falciforme que agora passam a ser compulsórias, ou seja, obrigatórias. Essa era uma demanda da Associação Pro Falcemicos e de Apoio a Saúde da População Negra (Aprofe) há muito tempo.
Essa iniciativa do governo faz parte de uma série de ações realizadas pela Colabore com o Futuro em parceria com a Aprofe e outros movimentos sociais que foram destacados em uma matéria da revista Veja, intitulada "Saúde não tem cor: campanha alerta para o impacto do racismo na assistência".
Além da divulgação da campanha Saúde Não Tem Cor, foram realizadas reuniões com o Ministério da Saúde e o Ministério da Igualdade Racial para alinhar esforços na promoção da igualdade e na eliminação das desigualdades raciais na área da saúde.
Este é um passo fundamental na direção da justiça social e do cuidado igualitário para todos os cidadãos, independentemente de sua cor de pele. O governo está se comprometendo a enfrentar as desigualdades raciais na saúde de maneira mais efetiva, reconhecendo que a saúde não tem cor, e todos os cidadãos devem ter igualdade de acesso e tratamento. A conscientização e a ação nesse sentido são essenciais para criar um sistema de saúde verdadeiramente inclusivo e equitativo.
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